Nos dias 28 a 30 de junho a EXTRACTA participou como expositora no Pavilhão do Brasil do maior evento internacional de Biotecnologia, a BIO International Convention 2011, que este ano foi sediada em Washington.
O Pavilhão do Brasil ocupou um espaço de 280m², localizado em área nobre e contou com a presença de várias empresas nacionais importantes, entre elas a EXTRACTA. O movimento no pavilhão foi intenso durante os três dias e tivemos oportunidade de divulgar e atrair a atenção de diversas empresas e profissionais de diferentes partes do mundo. No segundo dia de feira, o presidente da EXTRACTA – Prof. Antonio Paes de Carvalho deu uma palestra sobre a presença do Brasil e da EXTRACTA no cenário biotecnológico mundial.
Além da Feira, a EXTRACTA participou também do BIO Business Forum e do One-on-One Partnering Meetings onde pudemos estar com representantes de grandes laboratórios (Abbott, GlaxoSmithKline, Novartis, Novo Nordisk, Pfizer, Roche, Sanofi) e tivemos a oportunidade de discutir as próximas tendências da biotecnologia, questões políticas e as inovações tecnológicas e de biotecnologia do mundo.
As equipes de pesquisadores da EXTRACTA e do Instituto de Microbiologia Prof. Paulo de Góes da UFRJ, através de Projeto de pesquisa financiado por Edital de Subvenção Econômica da FAPERJ, descobriram pelo Banco Extracta de Bidiversidade Química extratos vegetais com significativa atividade antibiótica para cepas multiresistentes de Mycobacterium tuberculosis, o agente etiológico da Tuberculose humana. Todos os extratos avaliados são derivados de biomas representativos da biodiversidade brasileira, como a Mata Atlântica e a Floresta Amazônica.
A etapa seguinte do estudo consistirá no isolamento do princípio ativo desses extratos, o que permitirá, futuramente, levar ao desenvolvimento de medicamentos anti-Tuberculose. Entretanto, os resultados preliminares já se apresentam muito promissores, uma vez que foram encontrados extratos com alta atividade e pouco tóxicos às células de mamíferos.
Através deste mesmo estudo, também foram descobertos extratos com ampla atividade contra micobactérias de crescimento rápido, as quais têm sido associadas nos últimos anos a infecções hospitalares pós-cirúrgicas. As espécies abordadas incluem M. abscessus, M. massiliense, M. fortuitum e M. smegmatis, as quais apresentam multiresistência à maioria dos antimicrobianos comumente utilizados na terapia anti-micobacteriana, bem como ampla resistência a desinfetantes hospitalares e outras metodologias utilizadas para a desinfecção de instrumentos cirúrgicos.
Os resultados decorrentes desta pesquisa abrem perspectivas para o desenvolvimento de novos fármacos alternativos ao tratamento da Tuberculose, para a qual não há inovações terapêuticas desde a década de 1970, e portanto, são imprescindíveis para o sistema de saúde público de regiões consideradas endêmicas.
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